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Luke Cage | Assistimos a Primeira Metade da Temporada da Netflix!

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Há alguns dias, o time aqui do AcessoGEEK fez a crítica do primeiro episódio da primeira temporada de Luke Cage. Agora, apesar da queda dos servidores da Netflix (pelo que muitos especulam ser um intenso tráfego justamente por conta de Cage), voltamos para falar de nossas impressões até a “quase metade” do seriado (episódio 6 de 13). Será que a série se sustentou após o forte capítulo de estréia?


Quando falamos do primeiro episódio, ressaltamos como a ambientação e atmosfera da série eram muito boas. O uso de música, da cidade de Nova York e especialmente de ícones do Harlem funcionaram muito bem. Os atores, em especial Colter (Cage), Woodard (Mariah) e Ali (Cottonmouth) sustentaram o capítulo inicial muito bem.

Porém, ainda que esses elementos continuem muito fortes ao longo da primeira metade da temporada, a sensação de que falta trama é bastante forte também. Antes que os fãs da Marvel se levantem em armas, calma. Luke Cage até agora se revela uma boa série. Mas não tem aqueles elementos, aquele senso de ser único, que separa as boas séries das ótimas. Explico:

Sem grandes spoilers, a narrativa até agora mostra essencialmente três lados de um grande embate. Cottonmouth e Mariah, nativos do Harlem, querem poder e respeito, mas também desejam que o bairro se fortaleça. Cage, por conta de motivos pessoais, declarou guerra aberta a ambos. E a polícia, melhor representada por Misty Knight (com altos e baixos na atuação de Simone Missick), tenta segurar essa atmosfera absolutamente volátil. Mas é só isso mesmo.

Para quem já viu outras séries policiais (Shield, The Wire), fica um pouco telegrafado como alguns personagens secundários vão agir, quem vai trair quem, que vai seduzir quem, e daí em diante. E ainda que algumas cenas de fato consigam surpreender (um episódio em particular em um restaurante termina bem demais), são poucos aqueles momentos que fazem você absolutamente precisar ver o próximo episódio na sequência.

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E o que funciona, então? Bom, além dos aspectos já ditos sobre ambientação e atuação do elenco principal, o fan service é muito bom. Um dos episódios foca bastante no passado de Luke Cage; para os fãs dos quadrinhos, uma cena com uma certa camisa amarela e uma “tiara” são de aplaudir. A inserção de Caire Temple (Rosario Dawson) e sua mãe (a brazuca Sonia Braga) ajuda a manter a coesão com o resto do universo televisivo, assim como um “cameo” de Trish (de Jessica Jones). E o desprezo crescente a Cottonmouth também colabora para a trama avançar.

O final do episódio 6 (novamente, sem spoilers) é muito bacana. Parece que a série vai ter uma reviravolta a partir desse momento e não sofrer do mesmo mal de Jessica Jones que, apesar com o excelente David Tennant, teve excesso de exposição do mesmo vilão. Tomara. Por ora, está começando a dar a sensação de que será algo bom, mas que não consegue atingir um patamar mais elevado.

Quadrinhos, séries e filmes são meu principal hobby e necessidade básica do dia-a-dia! Jogador velhaco de videogame, especialmente Nintendo (por mais que isso seja difícil às vezes!). Provavelmente o maior fã de Marvel que você conhece!

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