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REVIEW | DEFINITIVAMENTE o que você precisa saber sobre DESTINY 2

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Começo a escrever esta análise com um pequeno spoiler sobre o meu veredicto, mas preciso dizer que depois de jogar tantos jogos para análise e depois de 23 anos em que me considero gamer – comecei a jogar videogames com 4 anos de idade – hoje em dia é difícil um jogo me impactar tanto e sou completamente imune a hypes, mas a busca da Bungie e a Activision pela excelência em Destiny 2, me pegou! PS: Não conhecia muito bem a franquia, antes de fazer a análise passei algumas muitas horas para finalizar o primeiro Destiny para ai sim poder analisar o segundo em todos os quesitos.

Destiny 2 começa introduzindo uma nova frota de inimigos daraça alienígena Cabal, que toma de assalto a Torre e captura o “The Travler”, a misteriosa esfera que se encontra a pairar no céu, fonte dos poderes e capacidade regenerativas que todos os Guardiões possuem. Essa frota de nome “Legião Vermelha” é comandada por Ghaul, um líder intimidador. Sem a luz,sem um ponto onde nos abrigarmos e viajando entre os escombros e corpos de outros Guardiões, só nos resta descobrir como recuperar tudo aquilo que perdemos, inclusive… a Luz!

Após uma maratona de horas jogando o primeiro jogo da franquia antes de então partir para o recém-lançado, foram perceptíveis as melhorias que a desenvolvedora investiu. Uma delas é a narrativa que finalmente se tornou mais certeira naquilo que a trama pede; ação e ótimas cutscenes! As CGI’s são extremamente bem trabalhadas, algo que realmente enche nossos olhos de orgulho, não só por seus gráficos ainda mais lindos que o “original” mas também por introduzir ainda melhor alguns dos pilares mais importantes da história.

Um dos pontos que devemos tocar na história é que a história principal é meio contraditória num contexto total, é meio estranho sermos vistos como o único a possuir o do da luz após a invasão da Legião Vermelha, colocando o nosso personagem no jogo como uma espécie de escolhido universal, algo que não faz muito sentido, pois ao mesmo tempo vemos um mundo explicitamente povoado de muitos outros com a mesma força divina, sem contar os outros players que constantemente cruzam o seu caminho. Mas ainda sim isso não pode ser visto como um problema, até porque é um desafio muito grande manter uma espécie de mundo aberto totalmente online onde você pode ver outros jogadores travando batalhas, ali em real-time mesmo, ao mesmo tempo em que você pode se juntar aos mesmo em missões primárias ou secundárias. Fora a possibilidade de desafiá-los em batalhas, ou seja, é infinitas possibilidades de interação e diversão com outros players não NPC’s.

Voltando para a campanha, algo deve ser aplaudido de pé, somos contemplados com vários locais para explorarmos, desde densas florestas da Zona Morta ou das coloridas encostas da Nesus, muitas vezes a gente se desprende da missão principal simplesmente para ficar desafiando os NPC’s por estar, ao mesmo tempo, desfrutando de lindos cenários e efeitos visuais. É realmente impressionante o poder gráfico do game, tanto no gameplay quanto nas cutscenes.

A gameplay está ainda mais divertida em comparação ao Destiny, pois neste novo game a desenvolvedora introduziu várias mudanças muito bem-vindas; Espingardas e Snipers passaram agora para o terceiro slot, que no primeiro game era conhecido como “Armas Pesadas” e agora foi nomeado como “Power Weapons”, compartilhando também espaço com as Espadas, Disparadores de Foguetes, entre outras armas de poder incrível, porem com poucos slots de munição comparados aos outros espaços. Já os outros espaços “Kinect Weapons” e “Energy Weapons” comportam os riflers, pistolas, entre outras dezenas de armas variadas que podem se encaixar com o gosto de diversos jogadores, do menos ao mais exigente.

Outra parte muito divertida do gameplay e da construção do personagem são as habilidades secundarias, coisas que já haviamos visto no jogo anterior mas que foram mantidas e melhoradas. Agora há mais de um slot de habilidades para cada subclasse do personagem. Fora isso também podemos personalizar nosso personagem, mas com algumas limitações que são ‘feitas’ para não fazer a raça e classe virar bagunça, como acontece com outros games que deixam essas mudanças de aparência muito aberta e acaba fazendo o personagem e a raça perder a sua originalidade, passando assim a ser quase irreconhecível pelas mudanças drásticas promovidas pelo jogador.

A Raid garante uma experiência que ainda não tínhamos visto no jogo da Bungie. Em vez de avançarmos de Boss em Boss, estudando as mecânicas de cada um, A Raid Leviathan garante desafios até ao Boss final. Alguns frustrantes como os “Pleasure Gardens”, onde necessitamos de aumentar a nossa força sendo furtivos para evitar as “Royal Beasts”, outros que nos obrigam a sermos delicados quanto aos movimentos como as “Royal Pools”.

A Raid Leviathan se assemelha mais a um quebra-cabeça; o nosso “Power Level” não é tão relevante como em “Kings Fall” e “Wrath of the Machine”, por exemplo, mas sim a nossa capacidade para saltar entre obstáculos, eliminar inimigos com rapidez ou evitar sermos detetados, isto num jogo em que o foco é disparar contra tudo o que se mexa. Achei a Raid bem elaborada, desafiadora, desfrutável e certamente capaz de nos dar dores de cabeça. Não chega ao nível da “Kings Fall” no que toca a encontros, mas em termos visuais, marca para sempre.

“Crucible também sofreu algumas mudanças, e a meu ver, para melhor. O PVP do jogo é agora jogado 4v4 em todos os modos, largando assim o 6v6 de Control, “Salvage” e restantes, e o 3v3 de “Trials of Osiris”, agora substituído por “Trials of the Nine”. Isto garante uniformidade ao PVP, algo que já desejava há algum tempo. Nos Trials a diferença é mais notória, resultando em jogos mais rápidos, mas igualmente desafiantes, onde todos tentam ir ao encontro da Run perfeita, de forma a obter algum do melhor gear PVP do jogo.”

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VEREDICTO

Destiny 2, no meu ver alcançou um nível incrivelmente impressionante, ao tentar julgar o todo. Claro que não é o jogo perfeito – a começar por aquele pequeno probleminha que também ressaltei em Need For Speed (2016) em que mesmo que você queira jogar offline não temos essa opção, somos forçados a ficar 100% do tempo online mesmo se estivermos jogando sozinhos, a campanha single-player. Porém, nos dias de hoje isso é cada vez menos um problema, mas fica um pouco difícil para pessoas que ainda possuem um acesso limitado ou internet instável na maioria do tempo. Fora isso não vi nenhum ponto em Destiny 2 que pudesse ser um problema para o game e para a franquia, muito pelo contrário, ao jogar um seguido do outro pude perceber um incrível avanço e que outras desenvolvedoras deviam seguir como exemplo em suas sequencias. Destiny 2, virou, sem dúvidas um de meus jogos preferidos e tenho certeza que poderá facilmente ser o seu também.

Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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