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REVIEW | RESIDENT EVIL: VILLAGE

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Resident Evil é uma franquia muito querida pelos fãs, mas que com o tempo trilhou caminhos que por muitos foram encarados como uma ‘perda de essência’ ou ‘algo muito diferente do que sempre vimos’. De fato, isso pode ser visto como uma realidade, levando em consideração que Resident Evil 7: Biohazard entra em temáticas bem diferentes das abordadas nos jogos anteriores, assim como também resolveram mudar drasticamente o tipo de gameplay, migrando do clássico terceira pessoa, para um fps em primeira pessoa. Resident Evil Village chega para dar continuidade a essa nova investida da Capcom para a franquia. Mas até onde essas mudanças são realmente boas para o desenvolvimento do jogo como conhecemos e adoramos?

Resident Evil Village, trás a continuação da história de Ethan. Após os acontecimentos de Resident Evil 7, Ethan e sua família decidem começar uma nova vida na Europa, longe dos horrores do jogo anterior. Por um tempo, as coisas parecem estar indo bem, mas tudo vai mal muito rapidamente.

Resident Evil Village é outra história de sucesso da franquia, com algumas proezas técnicas incríveis e uma série de reviravoltas inesperadas. De certa forma, Resident Evil Village parece uma celebração de toda a franquia, com vários aspectos de jogabilidade de títulos anteriores explorados e amplificados de novas maneiras grotescamente satisfatórias. Eu suspeito que Resident Evil Village será lembrado como outro grande ponto alto da franquia, apesar de algumas escolhas estranhas de história e ritmo confuso. No geral, gostei muito do meu tempo na Vila, apesar de estar realmente tenso na maior parte do tempo de jogo.

A minha crítica ao jogo continua sendo a mesma que fiz no 7: Definitivamente Resident Evil deixou de ser sobre zumbis, deixou de ser sobre um ‘possível desastre químico’ mas a verdade é que se você parar para pensar, o jogo nunca foi sobre Zumbis e sim sobre sobreviver em um mundo devastado por aberrações biológicas. Porém, em Village, o biológico foge um pouco de pauta e segue para um lado mais sobrenatural. Então, há os fãs saudosos dos jogos de antigamente que continuarão a sentir a falta daquele clima “Umbrella Corporation”, algo que embora seja uma narrativa muito querida pelos fãs, precisamos concordar que já estava batida, né? Felizmente, para esses saudosos fãs, a Capcom não poupou esforços para fazer claras referências aos jogos que fizeram Resident Evil ser o que é hoje.

Um dos maiores pontos positivos do jogo é o design do mundo em geral. Resident Evil Village representa uma construção de cenários e uma direção de arte sem igual. Efeitos de neblina, a iluminação no geral, traçados de raio de luz mesclados com sombras e múltiplos cenários e ambientes trazem um realismo narrativo que merece ser aplaudido de pé. Raramente vimos algo tão bonito até hoje, e tenho certeza que demoraremos um tempo até ver algo assim, pelo menos em um jogo de terror que normalmente tende a ter um orçamento bem menor.

A trilha sonora de Resident Evil Village é sutil e que não é claramente perceptível, mas mesmo assim poderosa e mostra a sua genialidade justamente por conta dessa sutileza, as músicas se entrelam com cada ambiente e criam uma atmosfera adequadamente assombrada para cada momento específico do jogo. 

RE: Village se passa em grande parte em um assentamento sem nome em algum lugar da Europa Oriental. A aldeia está situada no alto das montanhas e, como resultado, produz algumas vistas e visuais verdadeiramente de cair o queixo. 

O game é muito bem segmentado em diferentes biomas, cada um com um tema único, tipicamente centrado em um dos vários antagonistas do jogo. Ethan e sua família são efetivamente sequestrados no início do jogo, por razões desconhecidas, e levados para as montanhas contra sua vontade. A filha de Ethan está desaparecida e ele sai para a floresta sem fim, seguindo sinais de derramamento de sangue ao longo do caminho. A vila está deserta quando Ethan chega, no clássico estilo Resident Evil. Sinais de tortura e luta estão por toda parte, com estranhos gritos guturais assombrando o ambiente. Não demora muito até que Ethan seja atacado por homens-fera licantrópicos e, eventualmente, seja apresentado aos principais antagonistas do jogo, cada um distorcido de maneiras únicas e horripilantes.

Ainda falando sobre os vilões, quem rouba a cena no jogo são os próprios antagonistas. Mesmo que a sua natureza e motivações não sejam explicadas, eles são personagens com personalidades fortes e bem definidas. Cada chefe tem seus próprios domínios e designs diferentes e amedrontadores.

O castelo de Dimitrescu é uma mansão medieval sinuosa cheia de passagens ocultas e catacumbas assombradas, repletas de experimentos fracassados ​​e mortos-vivos. A mansão de Beneviento está situada no alto de um penhasco na parte de trás de um cemitério antigo. Moreau está sozinho em uma vila de pescadores abandonada, e Heisenberg montou uma fábrica fora da cidade que comercializa produtos desconhecidos.

O jogo possui três dificuldades: Casual, Normal e Intensa. Tentei jogar na Intensa, mas é realmente algo muito intenso pra mim. No fim, preferi encarar na dificuldade normal e mesmo assim foi bastante desafiador então fica a dica para quem está iniciando o game, se os sustos e o clima do game tenso já é o suficiente para te agradar, vai no casual ou normal, agora se você procura algo realmente desafiador de uma forma quase “Souls Like” aposte no Intenso e passe muita raiva. haha

Vale a pena?

Resident Evil: Village é um jogo que você DEVE jogar, seja você fã dos antigos RE ou não. A ambientação do game, o sound design, os personagens e o enredo em si são dignos de Resident Evil, embora fuja muito dos temas abordados nos jogos clássicos, algumas referências e personagens fazem você ter uma pequena nostalgia e te liga ao mundo que nós tanto amamos. A campanha do game dura aproximadamente 10 a 11 horas, é pouco, eu sei. Mas não se engane, a experiência vale cada real gasto.

Resident Evil: Village já está disponível para PCPlayStation 4, PlayStation 5Xbox One e Xbox Series X/S.

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Diretor de conteúdo do Site AcessoGEEK e Redator no Terra (Geek), especializado em games, cinema, séries e tecnologia, admirador da astronomia e suas teorias místicas de viagens no tempo e espaço, aliens e planetas habitáveis. Sonho em conhecer a NASA.

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