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REVIEW | GHOST RECON BREAKPOINT

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Assim como aconteceu em Ghost Recon Wildlands de 2017, o novo jogo da franquia – Breakpoint – começa a bordo de um helicóptero. Um navio foi atacado na costa da ilha fictícia de Auroa, então os Ghosts foram enviados para investigar esse fato. Depois de criarmos um personagem personalizado usando um conjunto de atributos cosméticos bem limitados, a frota de helicópteros no qual você está a bordo é atacada por um enxame de drones. Após a queda, um clima pesadíssimo fica em primeiro plano, com imagens de restos mortais de Ghosts espalhados por todos o lado, então, cabe a você descobrir o que de fato houve.

A presença de rostos conhecidos do cinema e da tv, tem virado cada vez mais uma tendência nos games, e em Breakpoint não é diferente, aqui, Jon Bernthal – uma das estrelas das séries The Walking Dead e Justiceiro – é o vilão da vez, que aos poucos vai aparecendo na história e revelando o seu papel no enredo.

Depois de passarmos algumas horas divididos entre a campanha e todo o conteúdo adicional paralelo, percebemos que esse não é um jogo qualquer, ele é extremamente grande e vai te render muitas horas de gameplay, exploração e muita ação.

O estilo do game é muito parecido com seus antecessores, aliás, certamente parece o mesmo a princípio, enquanto você caminha entre helicópteros caídos, na esperança de encontrar sobreviventes. Patrulhas inimigas estão vasculhando a área, então eu tive que me esgueirar por alguns enquanto matava outros. E aqui o equilíbrio entre o rush e o stealth é extremamente importante! Não que o stealth seja algo sempre necessário, pois o uso da sua skill para tiros rápidos e acertos direcionados na cabeça é até mais importante pois isso faz com que limpar grupos de inimigos seja inerentemente satisfatório, capturando com sucesso a sensação de ser um soldado de elite capaz de tirar vidas em um piscar de olhos.

Um dos pontos mais fracos no combate em si é o fato de os inimigos não serem particularmente inteligentes. O fluxo geral de Breakpoint é semelhante ao Wildlands, quando você encontra compostos inimigos, envia um drone para marcar alvos e obter a posição da terra, antes de se aproximar da maneira que você vê em forma. Stealth é incentivado, mas se isso der errado ou você simplesmente optar por um ataque total, o comportamento da IA ​​não é propício para um combate agradável. Aliás, essa mecânica de inclusão de drones para ‘espiar’ bases inimigas, parece algo que se repete incansavelmente nos games da Ubisoft, como Far Cry, Assassins Creed, etc.

Não me entenda mal, essa mecânica não é algo ruim e não pode ser considerado um ponto fraco, mas é algo que na minha opinião poderia ser relevado.

Também precisamos citar alguns pontos positivos como os sistemas de sobrevivência; Você pode beber água para reabastecer a resistência perdida que é drenada ao exercer muito o seu lado ‘humano’, assim como você precisa gastar tempo consertando as suas feridas, coisas assim tornam o desenvolvimento do jogo algo mais realista, sem que haja um desgaste por parecer ser algo muito complicado. Cada peça de roupa ou equipamento tem um nível associado, mas não há diferença discernível em quanto dano você pode sofrer. As armas têm medidores que sobem ou descem, mas parecem variar entre armas distintas, e não entre níveis. Isso pode mudar à medida que coloco minhas mãos em itens de alta qualidade, mas até agora a única vantagem de possuir determinadas armas é um aumento minúsculo de 2% em um status específico, como tempo de recarga ou redução de recuo. Também temos alguns outros pontos que não podemos destacar como algo novo, mas podemos citar que são bem trabalhados como a árvore de habilidades.

Todos esses pontos que citei pode tornar sim o jogo como um shooter tático, pois ao contrário de outros shooters como Call of Duty: Modern Warfare, ele possui certos caminhos a ser seguidos nos quais você tem que planejar para ver o desenvolvimento do seu personagem como um todo. Digamos que passa longe de um arcade normal. Assim como não é tático o suficiente para ser considerado um “Arma 3” apesar das propostas ser bem diferentes.

Vale a Pena?

O enredo do jogo não é o ponto mais forte de Breakpoint mas o co-op de campanha – já característico dos jogos de aventura da Ubisoft – é o que realmente funciona e pode elevar a sua diversão a níveis inimagináveis. Ainda mais se você conseguir fechar um time com amigos para enfrentar todas as missões juntos. O lado tático do jogo, assim como o combate, são fatores que também podem ser destacados. Já o misto disso com os elementos de RPG pode ser encarado como um “extra totalmente relevante” até porque o upgrade de personagem é algo que não faz muita diferença, levando em consideração que um headshot bem aplicado nos inimigos é um fator determinante para uma kill, seja qual foi o seu nível. As missões são repetitivas, o jogo contém muitos bugs – incluindo a dublagem que por vezes não acompanha o personagem. A tela de campanha que não algumas vezes mostra a porcentagem certa para o seu desempenho, entre outros bugs irritantes.

Definitivamente, apesar dos erros e pontos fracos, a Ubisoft já provou que não é daquelas que desistem de otimizar um de seus jogos – portanto, tenho certeza que os bugs que citei serão consertados prontamente assim que identificados. Então, o game merece sim uma chance, seja para os fãs da franquia ou novos na série – Breakpoint pode te render horas e horas de diversão como já é algo que vem desde os jogos passados de Ghost Recon.

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